Ablação de Tireoide
Existem ainda lesões de tireóide que podem ser sólido-císticas, possuindo compostos líquidos e sólidos. De maneira geral, a maioria das lesões de tireóide, sejam císticas ou sólidas, são benignas.
Qual tratamento para o cisto de tireóide?
Os cistos costumam ser assintomáticos, mas alguns pacientes podem ter sintomas como: Pressão cervical; dor; dificuldade de deglutição; tosse; desconforto e sensação de corpo estranho. Ou ainda, terem incômodo estético devido ao abaulamento do pescoço causado pelo cisto. Nesses casos sintomáticos, costuma-se indicar tratamento.
O tratamento, inicialmente, pode ser realizado com a aspiração do cisto. Esse procedimento tem baixo índice de complicação; É realizado sob anestesia local e uma agulha fina é introduzida no cisto, que por sua vez é aspirado e esvaziado. É realizado em regime de hospital Dia e o paciente costuma ter alta pouco tempo após o procedimento. Entretanto, não é infrequente que o líquido aspirado se reacumule e os sintomas voltem.
Uma solução para a recorrência dos cistos de tireóide é realizar a ablação da tireóide utilizando composto químico, com a injeção de álcool etílico (também denominado “álcool absoluto”). Após ser aspirado, uma pequena quantidade de álcool é injetada dentro da loja do cisto. A função do álcool é desidratar as células da parede do cisto, fazendo com que elas percam sua função orgânica e assim impedindo a formação de novo líquido. Assim como a aspiração, é procedimento com baixo índice de complicações mas com uma taxa de sucesso maior.
Qual o tratamento para o nódulo de tireoide?
O primeiro passo para definir o tratamento de um nódulo é saber sua probabilidade de ser maligno. Utilizando dados clínicos, laboratoriais, o exame físico e a ultrassonografia, consegue-se realizar uma triagem das lesões que necessitam de investigação adicional. Essa nova etapa diagnóstica pode se dar por meio da cintilografia; Punção Aspirativa por Agulha Fina (PAAF); Biópsia Core e/ou cirurgia, com retirada de parte ou toda a glândula. Como mencionado anteriormente, a maior parte dos nódulos da tireóide são benignos.
Uma vez descartada a possibilidade de ser um tumor maligno, esse nódulo é classificado em funcionante (“quente”) – produtor de hormônios; ou não funcionante (“frio”). Na literatura médica atual, o tratamento mais bem aceito, quando possível, para os “nódulos quentes” é a iodoterapia.
No caso dos “nódulos frios”, geralmente por serem assintomáticos, não necessitam de tratamento. Entretanto, assim como os cistos, caso o paciente apresente pressão cervical; dor; dificuldade de deglutição; tosse; desconforto; sensação de corpo estranho ou incômodo estético, o tratamento pode ser indicado. Atualmente, existe a possibilidade de tratar o nódulo por meio de cirurgia, com a retirada parcial ou total da glândula, ou de maneira minimamente invasiva e sem cortes com a ablação da tireóide por radiofrequência ou laser.
O procedimento cirúrgico é o mais antigo, com taxas de complicações que variam de 2-10% em mãos experientes, e incluem hipocalcemia (cálcio do sangue baixo); hematoma cervical; lesão do nervo laríngeo recorrente (o que causa rouquidão) e infecção do sítio cirúrgico. No caso da retirada total da glândula, o paciente necessitará fazer uso por toda a vida de hormônio (Levotiroxina). Os pacientes que não desejam realizar o procedimento cirúrgico ou que não possuem condições clínicas que permitam a cirurgia, a opção mais moderna que a medicina oferece é a realização da ablação da tireóide.
O que é ablação da tireóide?
Sob anestesia local e sedação; utilizando a ultrassonografia em tempo real, introduz-se uma fina agulha em múltiplos pontos do nódulo. Utilizando radiofrequência ou laser, pequenas partes do nódulo são sucessivamente aquecidas até a destruição do tecido. Com isso, com o passar dos dias, o nódulo progressivamente reduz seu tamanho, melhorando sintomas e o efeito estético decorrente do abaulamento. O procedimento é realizado em regime de hospital-dia, com alta hospitalar poucas horas após o procedimento e possui taxas de complicação que variam de 1,4-3,3%, sendo a dor leve a mais comum.
Qual a indicação para realizar ablação de tireóide?
Por ser tratamento minimamente invasivo e recentemente desenvolvido, as indicações continuam a crescer. Atualmente, na literatura médica atualizada, indica-se a ablação de tireóide para pacientes que não querem realizar cirurgia ou não podem por questão de comorbidades clínicas, e possuam:
- Cisto sintomático (ablação química da tireoide com álcool);
- “Nódulo frio” (não funcionante) sintomático;
- “Nódulo quente” (funcionante) em que a iodoterapia e/ou cirurgia não é possível.
Os sintomas podem incluir: Pressão cervical; dor; dificuldade de deglutição; tosse; desconforto e sensação de corpo estranho. Ou ainda, terem incômodo estético devido ao abaulamento do pescoço.
Por que realizar a ablação de tireóide no CERTA Hospital Dia?
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traz um conceito totalmente pioneiro no Brasil. Trata-se de uma estrutura hospitalar plenamente capacitada para a realização de procedimentos ultra-especializados e minimamente invasivos de diversas especialidades médicas.
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Confira as principais dúvidas sobre Ablação de Tireoide
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