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Síndrome do Quebra-Nozes

O que é a Síndrome do Quebra-Nozes?

Consiste na compressão da veia do rim esquerdo por uma artéria do intestino que pode acometer crianças ou adultos.

Com isso, a pressão dentro do rim aumenta e podem surgir sintomas como dor no flanco esquerdo, associada à saída de sangue e proteínas na urina. Outra consequência possível, é esse aumento da pressão levar ao refluxo de sangue para a veia do ovário esquerdo, na mulher, ou do testículo esquerdo, no homem.

Quais são os sintomas?

Em relação às mulheres, esse refluxo faz com que as veias da pelve fiquem com uma quantidade de sangue maior do que elas são capazes de drenar, determinando a dilatação das mesmas e o acúmulo de sangue nessa região. Com isso, surgem varizes aparentes em lugares pouco usuais como a região glútea, perineal e vulvar ou ainda, nos membros inferiores, que recorrem mesmo após serem retiradas. Entretanto, os sintomas mais frequentes e limitantes da qualidade de vida estão relacionados ao surgimento de varizes pélvicas – dor pélvica não relacionada ao ciclo menstrual, sensação de peso na região pélvica que piora ao ficar sentada ou longos períodos em pé e dor após a relação sexual.

Quanto aos homens, o sangue que reflui pela veia responsável pela drenagem do testículo esquerdo leva ao surgimento de varizes na topografia escrotal, que tem o nome de varicocele. Essa anomalia, além do prejuízo estético que o homem possa sentir, é causa frequente de dor e ainda responsável por uma parte dos casos de infertilidade masculina.

Como se faz o diagnóstico da Síndrome de “Quebra-nozes” ou “Nutcracker”

Após consulta médica e exame físico, são solicitados exames de imagem que podem ajudar no diagnóstico. Geralmente, os exames solicitados incluem a ultrassonografia com Doppler da veia renal, que consegue identificar o ponto de compressão da mesma e a velocidade que o sangue tem ao passar por esse ponto de estreitamento; a ultrassonografia transvaginal, para identificar varizes pélvicas nas mulheres ou a ultrassonografia de bolsa escrotal para pesquisa de varicocele nos homens. Ainda, a tomografia computadorizada ou a ressonância magnética do abdome, que identificam o ponto de estreitamento e a presença da dilatação das veias adjacentes ao rim e das veias ovariana ou testicular.

O exame considerado o padrão-ouro é a flebografia com a medida da pressão da veia do rim esquerdo, que demonstra todo o caminho que o sangue venoso percorre, apontando onde estão as varizes e a compressão, que é confirmada com a medida da pressão interna do vaso.

Qual o tratamento para a Síndrome do “Quebra-nozes” ou “Nutcracker”?

Se o paciente apresenta sintomas que não interferem nas suas atividades diárias e qualidade de vida, geralmente não se indica o tratamento. Para os demais casos, não há consenso médico que indique qual a melhor técnica de tratamento. Atualmente, existem opções cirúrgicas e outra, minimamente invasiva, por meio da Radiologia Intervencionista.

As cirúrgicas podem ser reimplantar a veia do rim em uma posição mais baixa e distante da artéria do intestino que causa a compressão; realizar um caminho alternativo da veia renal até a veia cava utilizando material plástico ou outra veia do corpo – by-pass; usar um cilindro de plástico para recobrir a veia do rim e proteger a mesma da compressão da artéria do intestino ou ainda, fazer auto-transplante, que consiste em retirar o rim da posição que ele está e reimplanta-lo na pelve.

O procedimento da Radiologia Intervencionista geralmente é realizado com anestesia local na virilha e o cateterismo da veia renal esquerda. Nessa topografia é utilizado uma prótese metálica – stent – que fica por dentro do vaso e dilata a veia que está comprimida e a deixa aberta com o calibre natural. Os resultados da literatura mostram que é um procedimento efetivo, com melhora importante dos sintomas e da qualidade de vida. A dúvida que ainda não consegue ser respondida é por quanto tempo esses stents ficam abertos. Sendo assim, é frequente que os pacientes tomem aspirina e anticoagulantes para evitar a trombose dos stents.

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